O Centro de Umbanda Cavaleiros de Ogum , carinhosamente chamado por nós de Cuco, é uma sociedade religiosa, sem fins lucrativos, fundada no plano físico em 10 de março de 2009. O templo se localiza na Quadra 14, conjunto F, casa 10 do bairro de Arapoanga em Planaltina, Distrito Federal.
A Casa tem por objetivos: praticar a caridade, seja de ordem espiritual ou material, difundir a doutrina umbandista e prestar, sem distinção ou cobrança monetária, assistência àqueles que necessitarem. No campo espiritual, o Cuco é dirigido pelo Sr. Ogum Beira – Mar, Caboclo Sete Flechas, Pai Cipriano das Almas e Exú Tranca Ruas das Almas, sendo Oxum o orixá regente do templo.
No campo espiritual, o compromisso de fundação da Casa foi firmado, ainda no ano de 2008 (dia 07 de junho), entre o próprio patrono do tempo, Senhor Ogum Beira-Mar, e o pai pequeno e primeiro presidente do Centro, Diogo Alberto de Sá. Na ocasião, o guia, incorporado no zelador espiritual, Danilo Molina, discursou a respeito da necessidade de instalação física de uma casa de caridade a serviço das leis divinas e se comprometeu a mobilizar esforços do lado espiritual para a estruturação do templo.
O desafio foi, então, aceito de imediato pelo nosso pai pequeno. Nesta reunião mediúnica, também estava presente a filha de fé Renata Mendes Molina. Dentre as orientações repassadas pelo Senhor Ogum, naquela noite, ficou a obrigação de estruturar energeticamente a corrente mediúnica e foi dado o prazo de sete anos para a abertura oficial da casa para o público. A única exigência feita na época foi a de que a inauguração do Cuco fosse em uma festa de Ogum, prazo que se dá em 23 de abril de 2014.
Então, começou o trabalho de firmeza energético do templo com sessões mediúnicas tanto na residência do zelador espiritual, quando na do pai pequeno da casa. Nesse meio tempo, novos membros foram se incorporando a correte, como nosso ogã Caio Molina, e o trabalho espiritual de organização do templo foram crescendo.
Com a doação do terreno, em 2009, viu-se a necessidade de constituição jurídica do templo para que a casa pudesse, oficialmente, se tornar proprietária do lote onde funcionaria o templo. Então, a fundação oficial do Cuco aconteceu em 10 de março de 2009.
Neste ponto, não podemos deixar de citar a participação fundamental de três pessoas: Adílson Silva, Maria Adelia da Silva Molina e Walter Molina. Foram esses três sócios beneméritos que viabilizaram a execução da construção física do nosso templo. Também foi durante a época da construção que nosso irmão de fé Leandro ingressou na corrente e recebeu a atribuição de ser o caseiro do Cuco.
Vale lembrar, que toda a estrutura física do templo também seguiu orientação da cúpula espiritual da Casa. A localização de cada uma das casinhas e pontos de forço do terreiro foi designada pelos próprios guias, assim como a forma de realizar e proceder o assentamento de cada uma dessas firmezas.
Com o andamento dos trabalhos mediúnicos, os membros da corrente e freqüentadores do templo sentiram necessidade de um maior entendimento sobre a doutrina umbandista. Foi daí que nasceu o evangelho do Pai Cipriano.
Uma vez por mês, os filhos de fé se reuniam com o Pai Cipriano das Almas para receber orientação sobre doutrina da Casa e informações sobre a própria religião, além de poderem tirar dúvidas sobre a espiritualidade com o próprio vovô. Foram justamente nesses evangelhos que o nosso irmão Henrique e, posteriormente, as nossas irmãs Ana Paula e Ana Lívia receberam a missão de constituir o grupo de doutrina.
Esse grupo é responsável pelo curso de formação de todos os novos médiuns que desejam ingressar na corrente do Centro de Umbanda Cavaleiros de Ogum. Todos ensinamentos repassados pelo grupo de doutrina são fundamentados nos evangelhos do próprio Pai Cipriano das Almas.
Temos, ainda, a missão de evoluir junto com os nossos guias e protetores espirituais. Afinal, não é apenas de tijolos e cimento que uma obra de caridade é constituída, mas sim de toda fé e dedicação dos filhos de fé em Oxalá.
Agora, com o templo já construído, temos o dever de estruturar e equilibrar energeticamente nossa corrente mediúnica. Pois, devemos estar prontos para o momento em que as portas do templo forem abertas para todos. Afinal, é preciso fazer o bem sem olhar a quem. É nosso dever sabermos todos os procedimentos e posturas da Casa. Afinal, seremos exemplos para os futuros filhos de fé e freqüentadores do templo.