terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mão na massa


O terreno já está marcado e as ferragens colocadas. Em breve, o muro estará pronto.
Força cavaleiros de ogum!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Começa mais uma batalha!


Começaram as obras do Centro de Umbanda Cavaleiros de Ogum. O barraco dos pedreiros jjá está pronto e os muro marcado. Etapa muito complicada, mas que com o axé de todos os guias, conseguiremos concluir. Vou colocando o andamento da obra para todos conferirem.
Não poderia deixar de agradecer ao nosso presidente Diogo Sá, ao nosso vice-presidente Walter Molina e, também, ao nosso colaborador Adílson, que está comprando todo material e dando a maior força. Muito obrigado a todos e seguiremos firme nessa caminhada.

Salve toda Ibejada!

Foto da primeira homenagem do Centro de Umbanda Cavaleiros de Ogum para as crianças do espaço. Apesar do sono, o trabalho foi ótimo com direito a brincadeiras no jardim e tudo. No final, mais de 150 crianças da comunidade carente de Santo Antônio do Descoberto (GO) serão beneficiadas com os doces e o axé da nossa casa.
Que as crianças do espaço continuem inundando de alegria os trabalhos da nossa casa e trazendo muito amor para nossas famílias!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Tem doce vovó, tem doce lá no jardim...


Pessoal, no próximo dia 27 a umbanda homenageia as crianças, sincretizadas na imagem de Cosme e Damião. Sabe-se na Umbanda das grande importância da kinha das crianças e seus rituais: são sempre cultuados para trazerem harmonia, alegria e união.

Ao lidarmos com Ibeji não devemos esquecer que estamos em contato com uma energia infantil, a qual não devemos nada prometer se não pudermos cumprir. Ibeji ajuda sempre aos que lhes são simpáticos a troco de nada, no entanto, se prometermos teremos que cumprir.
A Gira das “Crianças” é considerada pelos umbandistas um momento de grande alegria, onde as vibrações de esperança e descontração reafirmam a certeza de que a vida há de ser sempre bela e alegre. Nota-se a influência das crianças no comportamento das pessoas, quando nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram.

As cores consagradas a Ibeji na Umbanda são o azul e o rosa, sendo também muito comum o uso de outras cores em suas roupas e obrigações. Gostam de doces. A bebida preferida é o suco de frutas, sendo também aceito o guaraná (sem gelo).

Em muitos Terreiros, sempre Os chamam para a limpeza espiritual, da assistência e dos Médiuns, após sessões pesadas na maioria das vezes encerram com Ibeji.
Autor desconhecido

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Engabelo completo

Foto final da arriada para os príncipes e princesas. Em breve, postaremos a firmeza das crianças. Não deixem de acompanhar o blog.

Axé para todos!

Concentração para firmar o axé...

Depois da arriada é preciso firmar o trabalho, concentrar e manipular a energia. Umbanda tem fundamento!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Firmeza de ogã

Quem tudo olha!
Quase sempre nada enxerga!
Quem não se quebra!
Logo logo se enverga!
A favor dos ventos!
Eu sempre arranjo um jeito!
De correr para o meu cruzeiro!
Pra ver os meus companheiros!
Para o meu povo!
Eu não preciso me apresentar!
Pois todos me conhecem!
Quando eu chego lá!
Sou o exu tiriri!
Na linha de lebá!
Até o inferno treme!
Quando me vê chegar!

Começa a arriada...


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mesa posta...


Depois de firmado o chefe da casa, partimos para a arrida dos demais exús do Centro de Umbanda Cavaleiros de Ogum. A mesa para os príncipes e princesas foi colocada em frente ao axé do Seu Tranca Ruas das Almas.


Salve todos os príncipes e princesas.

Salve o dono da casa...

As oferendas começaram com a firmeza de Seu Tranca Ruas das Almas, o exú guardião da casa. Todos os filhos do terreiro firmaram com ele e pediram licença pra as próprias oferendas.
Laroye Seu Tranca Ruas das Almas

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A comida...


Farinha, azeite de dende, pimenta e cebola. Quem nunca fez um padê para exú? No dia da firmeza do Centro de Umbanda Cavaleiros de Ogum o resultados foram essas comidas.

Claro que não faltou vela, marafos, flores e pito. Nessa foto, ainda nos preparavamos para começar a arriada. Em seguida, posto as fotos do começo da firmeza para o Seu Tranca Ruas das Almas e da montagem da mesa no chão.

Axé para todos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Assim nasce um axé...


O começo do mês de setembro foi marcado pela entrega para os exús e pombagiras. Como não tivemos oportunidade de realizar a firmeza no dia correto, recebemos a orientação de fazer no dia 12 de setembro.

Acordamos cedo e partimos para o alto do corumbá, local em que presenteamos nossos queridos guardiões. Comida de santo, firmeza e respeito. Assim vai nascendo um axé. Nesta foto, nosso ogã Caio chega para a entrega do pade na tronqueira.

Vou postando as fotos ao longo da semana. Axé para todos!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Centro de Umbanda Cavaleiros de Ogum

Como nunca fizemos nenhuma homenagem ao patrono da nossa casa, aqui no blog, segue um singelo ponto cantado para esse maravilhoso orixá que tanto tem nos ajudado no Centro de Umbanda Cavaleiros de Ogum.

Cavaleiro supremo
Mora dentro da lua
Sua bandeira divina
É o manto da Virgem pura

Salve Seu Ogum Beira - Mar

Ogunhê!

Onde as caveiras moram...


Ê Caveira, afirma ponto na folha da bananeira
Quando o galo canta é madruga
Foi Exú na encruzilhada batizado com dendê
Eu rezo uma oração de traz pra frente
Queima o fogo a chama ardente aquece Exú , alaroiê
Eu ouço a gargalhada do diabo
É Caveira o enviado do Príncipe Lucifer
É ele quem comanda o cemitério,
Catacumba tem mistério seu feitiço tem axé
Laroye a força da caveira

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A função do ogã


É responsabilidade do ogã, não só no dia da gira como em qualquer dia de trabalho, olhar pelos demais médiuns, bem como pela integridade e pelo bom funcionamento do terreiro. O ogã, especialmente, tem a responsabilidade de se comportar como um médium exemplar e de orientar os demais médiuns a seguir um comportamento apropriado. O ogã é responsável pela gira e pelo transcorrer do trabalho espiritual da casa. O preparo de um ogã abrange a consciência do trabalho que desempenham e de sua responsabilidade, a consciência da energia que está envolvida no trabalho—é isso que faz um ogã.

Não se faz nenhum trabalho no terreiro, como uma gira ou uma camarinha, sem a presença de um ogã. Isso não significa um privilégio dos ogãs, pois todos os trabalhadores são de igual importância aos olhos dos espíritos. Em um terreiro, ninguém é melhor do que ninguém, pois todos estão trabalhando para crescer, aprender e progredir. Simplesmente, os ogãs são médiuns designados a uma das funções necessárias para o funcionamento da casa e, por isso, as energias que atuam neles difere das energias que atuam nos demais médiuns.

É tradicional que o ogã seja sempre do sexo masculino. Essa tradição é fundamentada no fato de que sua função exige uma estabilidade emocional que é dificultada pela sensibilidade mediúnica e pelos ciclos hormonais característicos do sexo feminino. O ogã aprende e participa de diversas funções na casa, inclusive as que incluem manipulações energéticas ligadas à proteção contra trabalhos de magia.

Nessas situações, um médium do sexo feminino estaria mais propenso a ser afetado emocionalmente do que um médium do sexo masculino, devido à diferença de sensibilidade mediúnica entre os sexos. Assegurar-se que todos os ogãs são do sexo masculino é, assim, uma forma de proteger os médiuns do sexo feminino (as quais são mais aptas que os médiuns do sexo masculino para outras funções dentro da casa, de igual importância).

O ogã anuncia a linha e "puxa" a vibração das entidades na gira, pois o mentor espiritual dos ogãs é o responsável por criar as condições adequadas que atraem as linhas que irão se comunicar. Assim, vê-se a importância dos ogãs saberem os pontos e o que cada ponto significa, a energia que cada ponto traz. A vibração espiritual associada com o médium que está girando está completamente associada com a vibração do canto e da voz dos ogãs. De todos os médiuns, principalmente os ogãs têm a função de concentrar e canalizar as energias durante o trabalho espiritual.

O ogã, assim, precisa aprender não só a cantar com o voz, mas, também, com a alma, com o coração. Como o pai-no-santo precisa, muitas vezes, estar incorporado durante a gira, os ogãs não devem contar com ele para saber que linha e que pontos devem cantar. Com o passar do tempo, o ogã conquista uma grande sintonia com os médiuns e com os guias de cada médium, por estar diretamente conectado com os espíritos e as linhas de trabalho que estão encarregados a trabalhar em cada médium.

Por isso, a preparação mediúnica antes dos trabalhos é particularmente importante para o bom desempenho de suas funções. Devido a essa conecção, os demais médiuns respondem, na ausência do pai-no-santo durante a gira, à forma de trabalho determinada pelos ogãs. Com a incorporação da entidade, é natural que os ogãs saibam intuitivamente, e pela experiência e observação, o tipo entidade (caboclo, exu, preto-velho etc) e a linha (o orixá) para a qual ela trabalha. Essa sintonia entre os ogãs e as entidades, quando apurada, dá força às entidades, aos médiuns e ao trabalho, de forma geral.

O som e as palavras têm uma força normalmente subestimada por nós. Se soubéssemos da repercussão da música e das palavras na mente das pessoas, seríamos muito mais cautelosos e atenciosos no falar e no cantar. Uma palavra, uma vez emitida, não se perde nunca e entra no mundo mental daquele que a ouviu. O som, o canto, o mantra, possui o mesmo valor, daí o dito popular que "quem canta, reza duas vezes". Dependendo da intenção com que o som, ou o mantra, é emitido, ele eleva a vibração do ambiente, se irradia, atrai, despacha, limpa ou fortifica. Por isso, todas as religiões têm seus mantras, seus cântigos, seus pontos.

A energia que atua no ogã é uma energia de força e segurança, pois são nesses sentidos que a mediunidade dele é usada durante a gira. Como exercem a função de segurança e de doação, os ogãs normalmente não incorporam, para que a energia da coroa seja mantida em constante equilíbrio. Da mesma forma, normalmente não são postos para "girar". Quando eles "giram", isso ocorre sem alterar a integridade e o equilíbrio da coroa; ou seja, os ogã "giram" para que a jira sirva as suas funções de harmonização (limpeza) e/ou de canalização de energias, mas não a de desenvolvimento da faculdade mediúnica ostensiva. Como o papel dos ogãs é o de doar energias para outros médiuns, eles recebem automaticamente, nesse processo, as energias benéficas associados com as diferentes funções de uma gira de caboclos. Por isso, é raro que os ogãs tenham necessidade de "girar" e, quando isso acontece, atende necessidades individuais especiais.


É possível que um médium que trabalhe como ogã em um terreiro de Umbanda e também como membro da equipe mediúnica em uma casa espírita apresente sensações distintas em cada casa, não percebendo influências no terreiro de Umbanda mas apresentando grande sensibilidade mediúnica durante o trabalho espírita; isso se deve às diferenças de compromissos e funções em cada tipo de trabalho espiritual.

Fonte: autor desconhecido